BEM-ESTAR
BEM-ESTAR
Ser feliz é o melhor "anti-rugas"
Como podemos melhorar a atividade do nosso cérebro e trazer mais felicidade para a nossa vida?
Qualquer pensamento ou emoção desencadeia de imediato uma série de reacções químicas no nosso corpo, com efeitos vários que se podem identificar e medir.
A verdade é que não há uma única emoção que possa passar despercebida ao nosso cérebro e ao restante corpo!
Somos responsáveis pela nossa vida
Há ambientes famíliares em que o sorriso é mais frequente e noutras menos, e isso condiciona as crianças que crescem no seio delas.
No entanto não vale a pena desculparmo-nos com a nossa infância e justificarmos, por sua causa, a nossa eventual infelicidade. A infância faz parte do nosso passado.
Agora, e sempre, temos nas nossas mãos o poder de decidir o que queremos fazer com a nossa vida, e, esta, não depende dos “acontecimentos” de cada dia, mas da nossa atitude face a eles.
A professora de psicologia na Universidade da Califórnia, Sonja Lyubomirsky, afirma, no seu livro sobre a felicidade The How of Happiness que 50% da nossa felicidade depende da nossa genética, mas 40% da nossa felicidade depende do nosso comportamento, das escolhas que fazemos no dia-a-dia.
Quarenta por cento é uma boa margem para podermos mudar o que queremos, sem desculpas!
Cada nova escolha (pensamentos, emoções, comportamentos) leva à criação de novas “estradas” neurológicas no nosso cérebro.
E à medida que repetimos mais e mais vezes a mesma escolha, vamos tornando essas rotas mais e mais demarcadas e largas, e, com isso moldamos o nosso cérebro – a isto se chama neuroplasticidade.
O poder da repetição
Assim, com disciplina, podemos criar um novo estado emocional de base, evitar a depressão e viver de modo mais descontraído.
Após 21 dias de repetir um novo comportamento, ele torna-se um hábito (segundo Bem-Shahar, professor e investigador da Universidade de Harvard) e por isso passa a ser fácil reproduzi-lo.
A expressão do corpo é a expressão directa da mente, e nós podemos escolher o que deixamos que ande a pairar na nossa mente – nós podemos interromper os pensamentos negativos que surgem e podemos disciplinar-nos e escolher praticar pensamentos construtivos.
Controlar a nossa mente, aquilo em que pensamos, e fazer disso um hábito é o primeiro passo.
Controle a sua postura corporal
Também a nossa postura física afecta a expressão mental, emocional e física.
Um estudo científico realizado por Amy Cuddy, da Harvard Business School, apurou os seguintes factos:
Se nos colocamos encolhidos, de ombros para baixo, os níveis de cortisol (hormona do stress) aumentam em 15%, e diminuem em 10% os níveis de testosterona (hormona necessária à autoconfiança e à capacidade de decisão).
Pelo contrário, quando colocamos o peito para fora e os ombros para cima, passados dois minutos, o cortisol diminui em 25% e a testosterona subiu em 20%!
Em resumo...
Pode parecer simples mas vai implicar atenção e repetição.
Habitue-se a controlar os seus pensamentos: todos temos razões para nos indignarmos, mas não deixe que o pessimismo se instale sistematicamente na sua mente e não fique a remoer pensamentos e sentimentos negativos durante muito tempo.
Ah… e endireite essas costas.
Lembre-se de ir pondo o peito para fora e ombros para cima até que essa seja a sua posição habitual.
A nossa mente condiciona o nosso corpo, mas o nosso corpo também condiciona a nossa mente.
Ser mais feliz também é uma forma de rejuvenescer.
Com dúvidas? Faça-nos uma pergunta!
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